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ARI Serra Gaúcha integra a nova diretoria do Comitê Taquari Antas

Foto do escritor: ariserragauchaariserragaucha

Atualizado: 3 de mar.




A Associação Riograndense de Imprensa – ARI Serra Gaúcha passou a integrar a categoria “Comunicação” no âmbito do Comitê Taquari Antas que, no último dia 7 de fevereiro de 2025, reuniu no auditório da Universidade de Caxias do Sul 67 entidades para indicar os novos integrantes do Comitê.


A Bacia Hidrográfica Taquari-Antas ganhou destaque nacional nos últimos dois anos com os eventos climáticos extremos que resultaram em enchentes e destruição, especialmente nas regiões dos vales, em setembro e novembro de 2023 e em maio de 2024.


Em 13 de dezembro de 2024, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) concluiu e entregou à população gaúcha a Fase C (Plano de Ações) do Plano de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari-Antas.


No evento realizado na UCS, foi ressaltada a necessidade urgente da gestão das águas da bacia Taquari-Antas, que inclua o uso adequado dos solos, especialmente nas partes altas, obras de contenção das águas e de desassoreamento dos rios.


Sobre o Comitê Taquari-Antas

A Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, localizada na Região Hidrográfica da Bacia do Guaíba, possui área de 26.430 km² e responde por 18% do PIB do RS. Com 530 km de extensão, nasce em São José dos Ausentes e tem sua foz em Triunfo, reunindo 119 municípios.

A população estimada é de 1.383.442 habitantes (2020), sendo 1.081.261 habitantes em áreas urbanas e 302.181 habitantes em áreas rurais. O Taquari Antas é considerado o comitê de bacia com o maior número de municípios do Brasil.


Os comitês são conhecidos como os Parlamentos das Águas nas respectivas bacias, o que significa que sua função é deliberativa, com poderes para decidir sobre questões relacionadas ao uso dos recursos hídricos, conforme definido na Lei das Águas (10350/94). A criação dos Comitês de Gerenciamento de Bacia Hidrográfica, no Rio Grande do Sul, obedeceu a um processo aberto, democrático e participativo na década de 1990.


A Bacia Hidrográfica Taquari-Antas foi a primeira a criar o seu Comitê, oficializado pelo Decreto nº 38.558, de 08/06/1998. Desde então, representantes do poder público e da sociedade civil organizada vêm se reunindo com a missão de fazer a gestão das águas da bacia e promover o desenvolvimento sustentável. Com os recentes desastres ambientais ocorridos ao longo da Bacia Taquari-Antas, o processo foi intensificado.


Segundo o site da Semma, a Fase C do Plano de Bacia define ações para garantir o uso sustentável da água, atendendo às necessidades sociais, econômicas e ambientais. A falta de um plano completo para a Bacia do Rio Taquari-Antas exigiu uma atuação mais ágil do Comitê diante das demandas socioambientais.


A Fase C compreende Eixos, Programas e Ações, que foram elencados durante as oficinas, sendo escolhida como prioritária a Ação “Estudos, projetos e obras de reservatórios para contenção de cheias e/ou regularização de descargas, ou de outras soluções estruturais ou não estruturais, dentre as quais ações de desassoreamento, recuperação de encostas com vegetação, entre outras”. Em função de sua amplitude, essa ação foi desmembrada em quatro ações, resultando no encaminhamento inicial de um projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), cujo edital será elaborado pela equipe técnica do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento do RS (DRHS).

 
 
 

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